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sábado, junho 18

Foi o que me deixou pensativa...


Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…
E que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…
e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons
sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente
importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca
cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter
forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe…
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia,
e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos,
talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…
Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”.
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder
dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim,
sem ter de me preocupar com terceiros…
Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,
que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena.

Mário Quintana

terça-feira, junho 14


Eu tentava parecer aquela jovem educada para todos os aqueles amigos dos meus pais; tentava parecer adorável e doce só para poder receber elogios de pessoas que mal conhecem a beleza de poder acordar todos os dias; eu passei a dormir tarde da noite depois de algum tempo por que eu parecia mais velha e poderia dormir depois das 22:00; eu tentava mostrar um rosto sorridente e adorável mas por dentro eu estava GRITANDO; eu tentei encontrar um significado em todas aquelas pessoas normais; elas nunca percebem que são tão iguais que poderiam ter os mesmos dados na certidão de nascimento.
Onde eu?
Eu; era aquela menina que na escola tentava ser simpática tentava me atualizar pra saber de todas as coisas que eles iriam conversar no dia seguinte; tentava emagrecer e ter um cabelo legal para obedecer o padrão da escola mas esse nunca foi o meu forte; eu passava a escrever uns textos sem valor para muitos e preciosos demais para mim; eu era a "gorda" da sala mas sempre a ÚNICA feliz; a única que percebia os pequenos detalhes de toda aquela sala fria com as mesmas cores; com um padrão escolar; ainda sim existiam chicletes rosados colados em praticamente todas as bancas e ninguém percebia; eu adorava meu guarda chuva colorido que para todos ele era um tanto que gay; para mim? AH! ele apenas alegra o meu dia cinzento; eu nunca fui aquilo que as pessoas vêem; eu nunca fui aquela animada que gosta de rock que é "doidona" e está sempre em todas as festas; eu não sou aquela vocalista de banda toda popular que todo mundo quando olha conhece, não, eu sou até tímida em um palco; ta vendo? eu sou tão diferente que eu não consigo colocar ";" ou "," no que escrevo.
Eu sempre fui esse animal; essa menina; essa mulher; possivelmente esse sol.

quinta-feira, junho 9


Sentiu-se atraente o suficiente para mostrar toda a sua vulgaridade
mostrou todo o potencial que sentia em apenas perceber o que o sol a cada manhã aparecia em uma posição diferente, crescer, amadurecer, amar para ela era algo tão normal quanto tomar água antes de qualquer refeição pela manhã, querer, saber, penetrar era algo que para muitos era impossível mas para ela era algo que acontecia todos os dias a praticamente 10 meses de sua vida.
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